terça-feira, 19 de maio de 2015

Porto.

Ribeira

Dizem que o Porto é cinzento, tristonho, que lhe falta aquela luz que o Tejo dá a Lisboa. Tem dias! E mesmo nesses dias não perde o encanto. Mas ontem, quando abri a janela, debruçada sobre o Douro, o sol beijou-me o rosto. Um sol com cheiro a mar. O casario da Ribeira, ergueu-se diante do meu olhar, em todo o seu esplendor. Na minha varanda, os amores-perfeitos, respiravam frescura, as últimas gotas do orvalho da alvorada. Nas ruas já se sentia o bulício do fim-de-semana. Entre os trausentes, haviam dezenas de turistas, que se amontoavam à porta das lojas de artesanato, e aqui e ali iam espreitando as ementas, comerciantes, que acabavam de compor as montras, e peixeiras de cesta à cabeça a fazer as últimas entregas da manhã.
Por volta da hora de almoço, os fogareiros saltaram para a entrada das casinhas muitas delas transformadas em restaurantes típicos. Cheirava a peixe grelhado, como na minha aldeia. E o cheiro parecia não incomodar os estrangeiros, aliás atrevo-me a dizer que vêm à procura destes cheiros, desta genuinidade tão característica da Invicta.

Ribeira

Ribeira

Passeio das Virtudes

Ribeira: comércio tradicional & restaurantes típicos

Ribeira, bulício da hora de almoço

É uma das casa mais antigas da cidade, remonta à Idade Média.

Ruelas na Ribeira

Ribeira: comércio tradicional

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